Archive for the ‘projectos individuais’ Category.

Apresentações finais

18/01 25/01
1.      Ana Reis 1.      Leonel Coelho
2.      Ana Enes 2.      Liliana Pedrosa
3.      Anabela Pereira Bravo 3.      LuísPereira
4.      Bruno Miguel Silva 4.      Maria Isabel Guimarães
5.      César Rodrigues 5.      Maria Luís Giestas
6.      David Arantes                               6.      Maria Luísa Abreu
7.      Flávio Maia 7.      
8.      Francisco Babo 8.      Rita Costa Pedroso
9.      João Sineiro Guedes 9.      Sarah Klimsch
10.    João F. Lopes Borges 10.   David Penela
11.    João Gigante 11.   Janina Arendt                                
12.    José LuísPires 12.   Cláudia Cruz

John Baldessari – Cigar smoke to match clouds that are different (by sight – side view); Throwing Balls in the air to get a straitgh Line (Best of 36 Tries)

baldesari-cloud1693

“Subsequently, Baldessari devised a number of different methods for arriving at unorthodox pictoral solutions that are connected to the real world by photography. Cigar Smoke to Match Clouds That Are Different (By Sight – Side View) (1972-73) and Throwing Balls in the Air to Get a Straiht Line (Best of 36 Tries) (1972-73) demonstrate how camera frees the artist from hand-drawn, formal invention and its accompanying decision-making processes by mechanically providing him with given shapes. In the first work, puffs of smoke from the artist’s mouth are paired with rectangular reproductions of clouds in a group of prints and, in the second, rubber balls assume different configurations against the blackground of the sky in each of four prints.”

in Rorimer – New art in the 60s and 70s, redifinig reality, Thames and Hudson (p.132)

Francis Bacon

bacon_selfportrait1973

 

 

“Considero-me um fabricante de imagens. A imagem é mais importante do que a beleza da pintura… Suponho que tenho sorte, pois as imagens aparecem tão simplesmente como se me fossem oferecidas… Penso sempre em mim não tanto como um pintor mas como um veículo para o acidente e o acaso… Não me julgo dotado; só penso que sou receptivo…”

in Ficacci - Bacon, Taschen Público (p. 81)

Hipnose, Arte e mais

A presente tese concentra-se na diferença entre as garatujas praticadas durante o momento em que a atenção é distraída por uma outra actividade, e os desenhos feitos durante o estado hipnótico. Ambas as expressões visuais oferecem um acesso para o subconsciente que tem grande importância na arte mas sempre está sujeito à critica racional. Como se mudam as imagens quando a consciência está limitada ou parcialmente desligada, seria objectivo da pesquisa teórica e mesmo da experiência prática que dá a base para a comparação visual dos meus desenhos. No dia 30 de Dezembro 2009 vou realizar uma experiência com hipnose com o médico Dr. Rainer Arendt, que irá hipnotizar-me. Se for possível, durante o processo vou tentar desenhar para visualizar o acesso ao subconsciente em comparação ao acesso visualizado nos desenhos feitos entretanto que esteja a telefonar às pessoas. Também vou mostrar conclusões acerca da cultura primitiva no inicio da humanidade no qual os métodos diferentes como a música, a dança, as ervas ou o tabaco e a hipnose foram muito importantes para entrar no subconsciente, e que ao mesmo tempo influenciaram muito o desenvolvimento da religião, e assim obviamente da arte que começou na religião.

Sans Soleil – Chris Marker

Chris Marker, mais conhecido pela sua curta metragem La Jetée (1962), trata um possível cenário social associado a uma experiência cientifica. Experiência que tem como objectivo uma viagem no tempo, através de memórias compostas de um pós guerra nuclear com o objectivo de remeter o passado e o futuro para salvar o presente.

Sans Soleil, realizado em 1983, adopta como nome o álbum de Modest Mussofgsky. Sans Soleil é uma mediação entre a natureza humana da memória e a sua incapacidade ou capacidade de reencontrar contextos de vivências passadas como resultado da percepção singular e individual de um cenário que nos é envolvente e da forma como estas vivências nos afectam.
Marker elevando o género documental, realiza este filme experimental, facultando aos seus espectadores várias referências e pensamentos filosóficos pertinentes. As imagens e as cenas são maioritariamente japonesas e da Guiné-Bissau, que são tidos como dois pontos de extrema sobrevivência, devido a todo um conjunto de condições sociais que são impostas a estas culturas. Outras cenas são filmadas na Islândia, Paris e São Francisco. Outras tem ainda um carácter puramente ficcional.
Tido como documentário, Sans Soleil contém cenas ficcionais e na sua organização espacial varia de cidade para cidade sem uma coerência lógica habitual. O narrador feminino (Alexandra Stewart), lê um conjunto de cartas endereçadas a si, supostamente escritas por um cameraman, Sandor Krasna.
É deste jogo entre a edição do documentário e as cartas dirigidas à narradora que existe a presença do acaso, em que as memórias e vivências de um passado se se reflecte no presente e no futuro, sendo variáveis de sujeito para sujeito.

http://video.google.com/videoplay?docid=2459111438622342949#

“Untitled Film Stills”, de Cindy Sherman

Proposta

O meu trabalho,que será teórico, parte da análise da série “Untitled Film Stills”, de Cindy Sherman. Sendo caracterizada simultaneamente por sentimentos de estranheza e familiaridade, é um caso particular de auto-representação/ficção que me interessa explorar. Usufruindo da fotografia como técnica de registo da sua produção em série, a artista ilude o observador ao apresentar várias mulheres em diversos lugares. A multiplicidade de personagens apresentadas fazem parte de  um jogo do sujeito (a própria autora) com os esterótipos femininos e o espectador: a sensação de dejá vu tida num primeiro olhar é enganadora. A repetição, de facto, não existe. É o imaginário de uma determinada época que persiste na nossa memória visual que é aqui posto em causa. Esta mecânica de trabalho causa no espectador uma certa confusão e desconforto, conduz a uma  indeterminação no reconhecimento das imagens apresentadas. É com base nesta contradição que pretendo explorar este trabalho, relacionando-o com obras posteriores desta mesma artista, e possivelmente com obras de outros artistas. relacionados.



Proposta de trabalho

No meu trabalho optei por fazer um ensaio teorico, onde decidi reflectir sobre alguns temas abordados na aula, abrangendo o acaso, as chance-images, o automatismo e as formas de abstração procuradas para a libertação do individuo e do artísta.

Ao observar atentamente as pessoas que me rodeiam, apercebi-me que existem variadas situações em que estas mudavam de atitude ou personalidade. Como exemplo, durante um jogo de futebol,observei que, pessoas mais tímidas podem ter uma postura de liderança ou mais extrovertida apenas porque o jogo em questão tem regras diferentes das regras com que nos deparamos no nosso quotidiano.

Mas assim como no desporto, também podemos denunciar este tipo de alteração de comportamento quando existe o consumo de drogas, ou por exemplo, durante as férias, onde as pessoas estão dentro de um contexto diferente do seu habitual.

Isto levou-me a pensar que, analisando a vida como um jogo, onde dentro deste outros vários ocorrem, existe uma vontade sempre, consciente ou inconsciente, de fugir ao jogo do quotidiano, onde as regras se impoem de uma maneira muito mais imperativa.

Interessa-me explorar essas diferenças de comportamento como formas de abstracção do dia-a-dia do ser comum e estudá-las, relacionando-as com as formas de abstração utilizadas pelos artístas. Isto, claro, considerando a arte tambem como um jogo, apesar de não tão visíveis sempre as suas regras.

Pretendo perceber e estudar melhor esse desejo do artísta se abstraír, esse desejo do inato, imediato e descontrolado. Para isso, vou abordar diferentes movimentos artísticos e artístas, que na minha opinião estejam ligados com este tema.

Continue reading ‘Proposta de trabalho’ »

Glitch [projecto]

Glitch é o tema que irei desenvolver no meu projecto para seminário de pintura. O termo glitch é usado quando ocorre uma curta falha num sistema. Com base nesta temática irei realizar um trabalho prático que consiste na exploração do erro proveniente da manipulação do medium VHS e outras fitas magnéticas como as cassetes de áudio. Não descarto a hipótese quer de alargar o campo de mediuns a trabalhar quer o contrário, o de me centrar em apenas um, visto tratar-se de um trabalho experimental. O que me interessa neste trabalho é o erro causado pelo acaso, mas este acaso por vezes pode ser propositado, ou seja, numa compreensão dos factores que causam o erro, poderei manipula-los, e desta forma o erro passará a ser criado propositadamente, apesar de continuar a existir um grau de casualidade. De modo a acompanhar estas experiências irei desenvolver um trabalho teórico. Nam June Paik (+), Ant Scott (+), Jeff Donaldson (+), Yasunao Tone e Woody Vasulka são alguns artistas cujo trabalho que desenvolveram irei ter em conta.

Autor hoje

Se olharmos para a História como uma sucessão de movimentos que surgem como solução de contradições anteriores, e recolocando o nosso olhar na progressão da ideia ou significado de autoria, poderemos chegar a uma conclusão sintomática da actual questão autoral? O que é a autoria hoje?
Continue reading ‘Autor hoje’ »

Projecto

Como projecto para seminário de pintura pretendo realizar um trabalho teórico que reflita a necessidade/vontade que os artistas tiveram em alienar o meio fotográfico durante o século XX e início do século XXI, meio que que tinha o pressuposto de ser objectivo na representação do real. Começarei por referenciar obra de Walter Benjamin – “A obra de arte na sua era da reprodutividade técnica” e também possivelmente a obra de Valém Flusser – “Ensaio sobre a fotografia”, relacionando-as com a alienação acima referida e, consequentemente, com o inconsciente óptico que se podem ver um obras como as celestografias de August Strindberg ou as fotografias de Susan Burnstine (http://susanburnstine.com).