Apresentações finais

18/01 25/01
1.      Ana Reis 1.      Leonel Coelho
2.      Ana Enes 2.      Liliana Pedrosa
3.      Anabela Pereira Bravo 3.      LuísPereira
4.      Bruno Miguel Silva 4.      Maria Isabel Guimarães
5.      César Rodrigues 5.      Maria Luís Giestas
6.      David Arantes                               6.      Maria Luísa Abreu
7.      Flávio Maia 7.      
8.      Francisco Babo 8.      Rita Costa Pedroso
9.      João Sineiro Guedes 9.      Sarah Klimsch
10.    João F. Lopes Borges 10.   David Penela
11.    João Gigante 11.   Janina Arendt                                
12.    José LuísPires 12.   Cláudia Cruz

apresentação online

por motivo das circunstâncias optei por deixar o documento da minha apresentação para Seminário online disponível para a turma.. eu sei o que a casa gasta mas assim sigo tentando..

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Cai Guo-Qiang

Cai é um artista Chinês nascido em 1957 e que desde 1995 vive em Nova Iorque. Na sua obra destaco a série Projects for Extraterrestrials,  que são trabalhos em que Cai experimenta ou faz uso das propriedades da pólvora para desenvolver uma técnica aplicada em eventos com explosivos em grande escala.

De este modo entende-se que Cai confronta a repressão que sente por parte do sistema da tradição artística como também o clima social na China.

As suas obras tem como base conceptual o Feng Shui, a filosofia Oriental e questões sociais contemporâneas.

para mais informação sobre o seu trabalho visitem::

http://www.caiguoqiang.com

Dervixes

Dervishes

“Um giro secreto em nós faz girar o universo. A cabeça desligada dos pés, e os pés da cabeça. Nem se importam. Só giram e giram.” Rumi

A rotação como fenómeno de aproximação com um inconsciente, com algo superior, relaciona-se com o carácter repetitivo, tanto do movimento, como do som que o acompanha, como é o caso das cerimónias Sema dos Sufis islâmicos da ordem Mevlevi, seguidores de Rumi. Deste modo, a dança, a rotação, a repetição, a aproximação de um estado interior mais, ou menos, inconsciente, relacionado com estímulos externos ou auto-aplicados, foram os pressupostos para a apresentação dos exemplos na arte.

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Glitch_apresentação

G L I T C H A R T

Erro / Acidente / Acaso

D e s e n h o
ex: “frottage” – ACIDENTE

P i n t u r a
ex: surgimento do “dripping” – ACIDENTE
J.Pollock – Number 8 1949 (detalhe)

M ú s i c a
ex: John Cage (1912-1992)

William’s Mix (pauta)_1952

F o t o g r a f i a
ex: A. Strindberg – celestografias – ACASO

Sem título 1894 12×8cm

 

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John Baldessari – Cigar smoke to match clouds that are different (by sight – side view); Throwing Balls in the air to get a straitgh Line (Best of 36 Tries)

baldesari-cloud1693

“Subsequently, Baldessari devised a number of different methods for arriving at unorthodox pictoral solutions that are connected to the real world by photography. Cigar Smoke to Match Clouds That Are Different (By Sight – Side View) (1972-73) and Throwing Balls in the Air to Get a Straiht Line (Best of 36 Tries) (1972-73) demonstrate how camera frees the artist from hand-drawn, formal invention and its accompanying decision-making processes by mechanically providing him with given shapes. In the first work, puffs of smoke from the artist’s mouth are paired with rectangular reproductions of clouds in a group of prints and, in the second, rubber balls assume different configurations against the blackground of the sky in each of four prints.”

in Rorimer – New art in the 60s and 70s, redifinig reality, Thames and Hudson (p.132)

Francis Bacon

bacon_selfportrait1973

 

 

“Considero-me um fabricante de imagens. A imagem é mais importante do que a beleza da pintura… Suponho que tenho sorte, pois as imagens aparecem tão simplesmente como se me fossem oferecidas… Penso sempre em mim não tanto como um pintor mas como um veículo para o acidente e o acaso… Não me julgo dotado; só penso que sou receptivo…”

in Ficacci - Bacon, Taschen Público (p. 81)

Hipnose, Arte e mais

A presente tese concentra-se na diferença entre as garatujas praticadas durante o momento em que a atenção é distraída por uma outra actividade, e os desenhos feitos durante o estado hipnótico. Ambas as expressões visuais oferecem um acesso para o subconsciente que tem grande importância na arte mas sempre está sujeito à critica racional. Como se mudam as imagens quando a consciência está limitada ou parcialmente desligada, seria objectivo da pesquisa teórica e mesmo da experiência prática que dá a base para a comparação visual dos meus desenhos. No dia 30 de Dezembro 2009 vou realizar uma experiência com hipnose com o médico Dr. Rainer Arendt, que irá hipnotizar-me. Se for possível, durante o processo vou tentar desenhar para visualizar o acesso ao subconsciente em comparação ao acesso visualizado nos desenhos feitos entretanto que esteja a telefonar às pessoas. Também vou mostrar conclusões acerca da cultura primitiva no inicio da humanidade no qual os métodos diferentes como a música, a dança, as ervas ou o tabaco e a hipnose foram muito importantes para entrar no subconsciente, e que ao mesmo tempo influenciaram muito o desenvolvimento da religião, e assim obviamente da arte que começou na religião.

Psicotropismos

out_of_space

Brody Condon – “Without Sun”, 2006 http://tmpspace.com/audition

Takeshi Murata – “Melter 02″, 2003 http://www.youtube.com/watch?v=q6ucn3m7rN8

Alexander Gutke – “The White Light of the Void”, 2002 http://www.gregorpodnar.com/_index.php?p=galleryGalleryShow&iContentGallery=59&iPhoto=3

The Prodigy – “Out of Space”, 1992 http://www.youtube.com/watch?v=Di9OBlcCiDk

Goa Gil – http://www.youtube.com/watch?v=380iqaMMXjI

Sans Soleil – Chris Marker

Chris Marker, mais conhecido pela sua curta metragem La Jetée (1962), trata um possível cenário social associado a uma experiência cientifica. Experiência que tem como objectivo uma viagem no tempo, através de memórias compostas de um pós guerra nuclear com o objectivo de remeter o passado e o futuro para salvar o presente.

Sans Soleil, realizado em 1983, adopta como nome o álbum de Modest Mussofgsky. Sans Soleil é uma mediação entre a natureza humana da memória e a sua incapacidade ou capacidade de reencontrar contextos de vivências passadas como resultado da percepção singular e individual de um cenário que nos é envolvente e da forma como estas vivências nos afectam.
Marker elevando o género documental, realiza este filme experimental, facultando aos seus espectadores várias referências e pensamentos filosóficos pertinentes. As imagens e as cenas são maioritariamente japonesas e da Guiné-Bissau, que são tidos como dois pontos de extrema sobrevivência, devido a todo um conjunto de condições sociais que são impostas a estas culturas. Outras cenas são filmadas na Islândia, Paris e São Francisco. Outras tem ainda um carácter puramente ficcional.
Tido como documentário, Sans Soleil contém cenas ficcionais e na sua organização espacial varia de cidade para cidade sem uma coerência lógica habitual. O narrador feminino (Alexandra Stewart), lê um conjunto de cartas endereçadas a si, supostamente escritas por um cameraman, Sandor Krasna.
É deste jogo entre a edição do documentário e as cartas dirigidas à narradora que existe a presença do acaso, em que as memórias e vivências de um passado se se reflecte no presente e no futuro, sendo variáveis de sujeito para sujeito.

http://video.google.com/videoplay?docid=2459111438622342949#