após o corpo alterado e expandido este será o momento desinibido do território cyborg ao qual se indexam o abandono e o repúdio dos mitos modernos da paisagem. 
     
     
muito recentemente as já chamadas "paisagens operativas" tomaram de assalto as pesquisas mais radicais sobre a interacção crescente entre arquitectura e território. 
     
sulcos e pregas, excertos e incisões, transladações e sobreposições irrompem como novas operações sobre o território e introduzem subita mas logicamente uma atitude dessacralizada perante os binómios natural/artificial e real/virtual. 
     
depois da morte comprovada da história e da primeira natureza passa-se à reinvenção e à reconstrução da segunda natureza inerente aos parques urbanos, às autoestradas e aos aeroportos. 
d'aprés deleuse & guattari,  emergem conceitos topológicos e pós-geográficos para além dos limites físicos do mero objecto arquitectónico e da própria heterotopia.
 
voltar ao índice voltar ao índice voltar ao índice voltar ao índice